segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Resenha: Simplesmente Ana





Eu adoro histórias de contos de fadas e já li muitos livros ruins sobre o assunto ou sobre príncipes e princesas. Quando descobri Simplesmente Ana, queria, porque queria lê-lo e essa semana o fiz! Passei um dia inteirinho mergulhada nesse mundo encantado criado por Marina Carvalho!


Simplesmente Ana conta a história de uma garota de 20 anos que mora em Belo Horizonte com a mãe e um belo dia descobre que seu pai é um Rei, o Rei da Krósvia. Ele a leva para o pequeno país do tamanho do Rio Grade de Sul – aí, que orgulho ver meu estado citado no livro! – fincado na Europa e lá ela conhece sua origem e faz muitos amigos. Ana conhece também o enteado de seu pai o bonitão Alexander – é lindo até no nome gente!

A narrativa é trata-se de um verdadeiro conto de fadas moderno! Foi maravilhoso descobrir esse mundo junto com a protagonista. 

O pai de Ana, Andrej, é um homem maravilhoso. Honesto, sensato, bondoso, firme e mandão quando tem que ser. A mãe dela é uma fofa também, teve uma parte do livro em que me lembrei da minha, acho que todo mundo já recorreu a mãe quando se faz bobagens e claro que recebeu todo carinho materno.

Bom, o outro personagem é o Alexander! Que homem é esse! Bonito, rico, inteligente e, o principal, íntegro. Eu acho demais quando aparecem personagens na literatura que fazem as coisas da forma certa. Já a Ana, confesso que do meio para o final me deu vontade de dar uns tapas nela. Por que as protagonistas tem que ser tão irritantes? Hehe! No mais ela é uma garota normal, não sei se dá para dizer que ela é forte, decidida, ou esperta, porque não achei nada disso. Pareceu-me uma garota saída da adolescência que esta dividida entre um Reinado e uma vida pacata no Brasil. Mas com certeza ela não é deslumbrada, Ana mostrou ter “pé no chão” na maioria dos momentos na narrativa.


Impressionei-me com a quantidade de menções a artistas, programas, músicas, bandas, penso que não precisaria de tanto. Teve outros momentos, do meio para o final, que achei artificial, por exemplo, a Ana estava em um determinado lugar com seus devaneios ou distraída e o Alexander aparecia, do nada! Claro que a explicação para ele estar ali era articulada e fazia todo o sentido e não acho que atrapalhou o desenrolar da história. Esse é um daqueles casos que temos que usar as licenças literárias!

Bom, no geral eu adorei o livro, não me arrependi de tê-lo comprado e estou louca para ler a continuação!

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